quarta-feira, 25 de abril de 2012

E-BOOK DE MANUEL BULCÃO (CONTRA O PRINCÍPIO COPERNICANO)

E-book (formato ePUB) de Manuel Soares Bulcão Neto
Editora Emooby

"Mundo mundo, vasto mundo, mais vasto é o meu coração."
(Carlos Drummond de Andrade)

"O universo é uma esfera infinita cujo centro está em toda parte e a circunferência em parte nenhuma."
(Blaise Pascal)


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O princípio copernicano (*) revelou-se eficaz como antídoto de ideologias peçonhentas. Até o momento em que, incrustada nas ciências, a criptorreligião cientificista (versão moderna do que Nietzsche definiu como a hybris da razão: “incontrolado impulso cognoscitivo” que “barbariza do mesmo modo que o ódio pelo saber”) veio a agir como solvente do seu princípio ativo. E não foi a inocuidade o resultado dessa ação — de tanto servir de álibi de jogatinas políticas (quando a Verdade científica justificava qualquer aposta e em que os homens – matérias-primas de milenarismos laicos – então considerados nada além do que bichos…), depois de certo tempo o que mais surtia era efeito colateral. E também, cada vez com maior frequência, efeitos nocebos: contrários aos dos placebos. Antes panaceia; agora veneno. Ou, no mínimo, remédio com data de validade vencida. Que seja enterrado — porém, como disse Gramsci em relação ao determinismo da ortodoxia marxista, sepultado com todas as pompas que merece. Quanto aos fatos em que se baseia, carecem de nova interpretação:

Se no continuum infinito não existe ponto privilegiado, então, pela mesma razão, quaisquer pontos do espaço-tempo (considerados “um a um”) são seu centro e sua medida.


Editora: Emooby
Idioma: Português
ISBN/Ref: 9789897141379
Formatos: ePUB
 €4.10

(*) “A ciência nos ensina que, quanto mais aprendemos sobre o mundo, menos importantes somos”. É este o enunciado do princípio copernicano, também conhecido como princípio da mediocridade. Ora, ao reduzir o homem a um ponto matemático, a um fantasmático infinitésimo sem nenhuma consistência lógica, esse princípio alimentou indiferença ontológica (somos insignificantes, efêmeros e gratuitos), bem como o amoralismo das supostas “expressões políticas do conhecimento científico” (darwinismo social nazista, socialismo “científico” stalinista, ultraliberalismo fisiocrático), para os quais os homens reais e concretos não passam de coisas (mercadorias) regidas pelas leis do acaso, ou de autômatos sem alma, cobaias, semifabricações, instrumentos que falam, reses de um novo tipo de gado ou tão somente setenta e dois por cento de água suja, lama. — É preciso que esse princípio seja questionado cientificamente.
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